Governo de MG e EPR firmam acordo para recuperação de quase 250 km de rodovias do Triângulo e Alto Paranaíba até o fim de maio
O acordo foi firmado nesta segunda-feira (22). Do total recuperado, 120 quilômetros são na BR-365, entre Uberlândia e Patrocínio.
Com informações G1 Triângulo
Cerca de 250 quilômetros de rodovias do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba devem ser recuperados até o dia 30 de maio. A recuperação e o prazo estão previstos em acordo firmado entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e a EPR Triângulo nesta segunda-feira (22).
Somente em abril, as condições das rodovias administradas pela concessionária, principalmente a BR-365, são discutidas na Justiça, que chegou a determinar a suspensão da cobrança de pedágios, caso a empresa não realizasse reparos na pista.
Já os Ministérios Públicos de Minas Gerais e Federal pediram a anulação do contrato de concessão das BRs 365 e 452.
O acordo
Conforme a Seinfra, a concessionária terá até o dia 31 de maio para cumprir uma série de etapas.
“Estão incluídas trocas de revestimento, fresagem da área quase total dessas estradas e também repavimentação de quase 100% de todo o perímetro da concessão”, disse o vice-governador Professor Mateus Simões.
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Ainda segundo a pasta, as rodovias que receberão reparos são:
- BR-365: 120 quilômetros de recuperação entre Uberlândia e Patrocínio;
- BR-452: 39 quilômetros entre Uberlândia e Araxá;
- MG-190: 59 quilômetros;
- LMG-782: 16 quilômetros entre Nova Ponte e Planura;
- MGC-462: 15 quilômetros entre Patrocínio e Perdizes;
À TV Integração, a EPR Triângulo apenas confirmou que o acordo foi firmado.
A concessão
O contrato de concessão foi assinado pela EPR Triângulo em novembro de 2022 e tem validade por 30 anos. A empresa deve realizar a manutenção das estradas, com limpeza de vegetação, correções no pavimento, drenagem das vias, revitalização da sinalização.
Está previsto um investimento de R$ 3,2 bilhões em duplicações, terceiras faixas, acostamentos, melhorias de acessos e adequações de pontes e viadutos. As intervenções devem ser iniciadas a partir do terceiro ano de trabalho. Outros R$ 2,6 bilhões deverão ser investidos em serviços operacionais aos usuários.