HISTÓRIA: Primeira casa de alvenaria em Santa Vitória foi construída em 1913

A família Franco de Moraes, oriunda da região de Barretos (SP), veio para Santa Vitória no ano de 1912. Tinha como base Salustiano Belchior de Moraes (Salustiano Caixeta) e Maria Cândida de Moraes (Dona Mariquinha).

Em 1913, Salustiano Caixeta construiu a primeira casa de alvenaria no Arraial Córrego do Boi, localizada na Rua São Paulo com Rua Cônego Ângelo. As demais casas do lugarejo eram de “pau à pique”, com cobertura de folhas de bacuri.

Nesta mesma casa, Salustiano Caixeta morreu atingido por um raio, no ano de 1915. Outras duas pessoas, sendo um deles Pedro Mariano e o outro um viajante que teria pedido pouso na residência, também morreram na ocasião, tendo sobrevivido apenas a esposa Mariquinha e a filha Iracy (que mais tarde se casaria com Orlando Franzão).

Além de Iracy, Dona Mariquinha tinha mais dois filhos: Genésio e Reynaldo Franco de Moraes.

Dona Mariquinha e família. No alto, à sua direita estão os filhos Genésio e Reynaldo.
Dona Mariquinha e Neném Coelho.

Com a morte do marido Salustiano Caixeta, Dona Mariquinha constituiu uma segunda família, ao lado de Joaquim Fernandes da Silva Coelho (o Neném Coelho). Juntos, tiveram cinco filhos: Irany, Alcides, Zequinha Coelho, Maria e Luíza.

Segundo a história, Neném Coelho e seu irmão José foram responsáveis pela construção do primeiro Cemitério de Santa Vitória, em 1898, no fundo onde é hoje a Capela Nossa Senhora das Vitórias.

Dona Mariquinha, Iracy e Orlando Franzão em frente a Capela Nossa Senhora das Vitórias .

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