Boletim da ANA indica inserção de área de seca no Triângulo Mineiro

De acordo com o relatório, os impactos na região são de curto e longo prazos.

Mapa mostra avanço de região de seca moderada no Pontal do Triângulo Mineiro e toda a região tomada por seca fraca

O boletim de monitoramento da seca realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) aponta que em todo o Estado de Minas Gerais não choveu volume superior a 50mm no mês de julho. Para piorar, o indicador de longo prazo aponta que a área de seca moderada aumentou. No Triângulo Mineiro acrescentou-se uma pequena área de seca moderada.

De acordo com o relatório, os impactos na região são de curto e longo prazos. O Estado entrou no monitoramento da ANA em janeiro deste ano. Para o traçado do mapa de secas foram utilizados dados de instituições de três estados: Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), de Pernambuco; Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), do Ceará, e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Bahia.

Na última década os anos sucessivos de baixa pluviosidade registrados em algumas regiões de Minas Gerais agravaram a situação da seca e reduziram a disponibilidade de água, provocando crises hídricas em bacias de relevância nacional, notadamente na do Rio São Francisco, que tem cerca de 37% da sua área em Minas Gerais. 

Em Minas também se localizam as principais nascentes da bacia, sendo responsável pela maior contribuição para suas vazões. Além disso, o Norte de Minas abrange municípios que integram o Semiárido Brasileiro, compondo, junto a muitos outros municípios localizados na região Nordeste, a área historicamente mais afetada no país por eventos de seca.

(*) Com informações do Jornal da Manhã de Uberaba

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