Quadrilha investigada por tráfico de drogas a nível nacional é alvo de mandados de busca e apreensão em Uberlândia e Ituiutaba

Com informações TV Integração e G1 Triângulo

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira (23) dois mandados de busca e apreensão em Uberlândia e Ituiutaba contra uma organização criminosa investiga por tráfico de drogas de atuação nacional. A ação faz parte da Operação “Escobar”, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) e que também ocorre em Minas Gerais, São Paulo e Paraíba.

Conforme a Polícia Civil, durante a ação em Ituiutaba foram apreendidas máquinas de cartão, documentos, cheques e celulares usados para aplicar golpes. Já em Uberlândia, não foram encontrados materiais ilícitos.

Em entrevista à TV Integração, o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, informou que uma mulher foi presa em Ituiutaba por usar documentos falsos, com o nome Débora.

“Descobrimos que o nome dela não era Débora e que ela usava esse nome como um artifício para aplicar golpes. Ela foi presa em flagrante”, afirmou.

Ao todo, foram expedidos 36 mandados de prisão e de busca e apreensão nos quatros estados contra suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas. Ao menos sete pessoas foram presas.

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Operação ‘Escobar’

De acordo com as investigações, o grupo movimentou mais de R$ 7,5 milhões em um período de quatro anos fruto da comercialização ilícita, principalmente, de cocaína. Ao longo da investigação, a prática do crime de lavagem de capitais, sendo inclusive usada atividade pecuarista e “laranjas” para tentar mascarar a origem ilícita do dinheiro

Em Alagoas, foram presas quatro pessoas em Maceió e uma em Boca da Mata. Em São Paulo, também houve uma prisão, além da mulher detida em Ituiutaba.

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Segundo a SSP, foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.

Ficou também comprovado pelas investigações que os fornecedores das drogas residem nos estados de São Paulo e Minas Gerais e de lá enviavam os entorpecentes para serem distribuídos em Alagoas nos municípios de Maceió, Boca da Mata, Satuba, Palmeira dos Índios, Rio Largo e Barra de São Miguel. A droga também era enviada para a cidade de Caaporã na Paraíba.

Segundo a polícia, o principal líder da organização criminosa em Alagoas já foi preso em operação do Ministério Público do Estado em 2014 com um veículo de luxo, uma arma de fogo e 130 kg de maconha.

A operação ganhou o nome de Escobar devido ao alto valor movimentado pela organização criminosa e pelo principal produto comercializado de forma ilícita ser a cocaína, fazendo alusão ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar, que fundou o Cartel de Medellín e distribuía cocaína para diversos países.

Cumprimento dos mandados

Em Alagoas, serão cumpridos sete mandados de prisão e 17 de busca e apreensão em Maceió, Boca da Mata, Ibateguara, Satuba, Rio Largo e Palmeira dos Índios. Em São Paulo foram expedidos oito mandados de busca e apreensão e um de prisão; em Minas Gerais dois mandados de busca e apreensão e na Paraíba um mandado de busca e apreensão.

Também foram apreendidos três carros e uma moto em Alagoas, quatro carros na cidade paulista de Ribeirão Preto, bem como apreensão de escrituras de imóveis em Alagoas, que será solicitado ao judiciário o perdimento em favor do Estado.

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