Uberaba confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Informação foi divulgada nesta sexta-feira (12) pela Prefeitura. Paciente tem 35 anos e foi orientado sobre isolamento domiciliar e quarentena até o controle total da infecção.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Uberaba confirmou nesta sexta-feira (12) o primeiro caso de varíola dos macacos. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde em comunicado.

De acordo com a pasta, o paciente é um homem de 35 anos cuja suspeita era investigada desde o dia 4 de agosto. Ele recebeu orientações da equipe de saúde para manutenção de isolamento domiciliar e quarentena até o controle total da infecção.

Ainda segundo a secretaria, na segunda-feira (8), testes de outros dois casos suspeitos deram negativo. Porém, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) vai aprofundar o diagnóstico. As notificações ocorreram no dia 30 de julho e 1º de agosto. Um outro paciente aguarda o resultados dos exames em quarentena.

As investigações seguem o protocolo definido pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. Os casos suspeitos são comunicados imediatamente ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs)-MG, que compõe a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, conforme protocolo estabelecido.

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O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores 
  • africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
  • Da mãe para o feto através da placenta.
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

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