Operação contra o tráfico de drogas cumpre mandados em Uberlândia, Araguari e Paracatu

Ação também foi desencadeada em Cristalina (GO) e Aracaju (SE), na manhã desta quarta-feira (29).

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba

A Polícia Civil cumpre 37 mandados de prisão e de busca e apreensão durante a operação “Loki” contra o tráfico de drogas em UberlândiaAraguariParacatuCristalina (GO) e Aracaju (SE) na manhã desta quarta-feira (29).

Entre os mandados, 21 são de prisão e outros 16 são de busca e apreensão. O foco da operação é desmantelar uma organização criminosa responsável por trazer drogas do Paraguai para o Triângulo Mineiro e, depois, distribuí-la para o Noroeste do Estado, Goiás e Sergipe.

“Já começamos com um bloqueio financeiro de mais de R$ 1 milhão de uma organização criminosa especializada no comércio ilícito de entorpecentes. O líder da organização criminosa foi preso em Aracaju, no Sergipe”, detalhou o delegado da Polícia Civil, Marcos Tadeu.

A estimativa é que, nos dois últimos anos, aproximadamente 20 toneladas de maconha tenham sido levadas para Paracatu.

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Organização do grupo

As investigações ocorrem desde agosto de 2021. Ainda de acordo com o delegado, o grupo era organizado entre funções.

“Um esquema muito bem feito, que a droga vinha do Paraguai para Uberlândia e, dado a organização, cada um com uma tarefa específica, eles conseguiam entre aspas enganar as forças policiais”.

A distribuição de drogas era feita através da contratação de diversos motoristas, seguranças e batedores. Na organização haviam gerentes, subgerentes e cobradores nas cidades, para tentar, segundo a Polícia Civil “manter a hegemonia no tráfico”.

O delegado informou que, além do bloqueio de R$ 1 milhão, já haviam sido apreendidos 8 veículos durante o cumprimento dos mandados.

“Agora vamos trabalhar com a lavagem de capitais, ver como esse dinheiro era redistribuído”, finalizou.

Operação

A Operação “Loki” tem esse nome em referência à mitologia nórdica, na qual Loki era o “deus da trapaça e do disfarce, conhecido por passar despercebido em meio às multidões”.

As investigações são coordenadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Paracatu. Também contou com apoio da Delegacia de Narcóticos de Aracaju e da Guarda Civil de Cristalina


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