PCMG prende duas pessoas e apreende sementes falsas em Ituiutaba
Com informações ASCOM-PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu dois homens, de 51 e 60 anos, que estavam negociando uma carga de sementes falsificadas, supostamente de Braquiária, em um posto de combustível na saída da cidade de Ituiutaba, no Triângulo. Os investigados foram abordados próximo à Rodovia BR 365.
As investigações tiveram início após a equipe da Delegacia Especializada de Estelionato em Ituiutaba receber denúncia anônima de que dois homens estariam em uma caminhonete nas dependências do posto de combustível e realizando a venda de sementes de pastagem falsificadas. De posse da informação, policiais civis foram até o local e abordaram os suspeitos, que informaram estarem negociando uma carga de sementes de pastagem tipo Brachiaria Cayana e que completariam a entrega no estabelecimento.
Os suspeitos não apresentaram nota fiscal da mercadoria, e um deles relatou que comprou as sementes de outro homem, há aproximadamente oito meses. Ao fiscalizar a carga, a equipe constatou vários sinais de adulteração na embalagem das sementes, tais como o adesivo que contém as informações do produto embalado; e, também, a forma como foi lacrada, com fita adesiva e grampeada — sementes originais, regularmente, são acondicionadas em embalagens costuradas.
—–CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE—–
A PCMG entrou em contato com o responsável técnico da empresa que produz as sementes, na cidade de Tupaciguara, o qual informou que pelas características do produto informado, de fato, se trataria de uma falsificação. A empresa, inclusive, alegou que vem recebendo, frequentemente, denúncias semelhantes.
Os dois homens foram autuados em flagrante após prestarem declarações na delegacia, e todo o material, apreendido. A PCMG já investiga a possibilidade de os investigados estarem relacionados a outra ocorrência de estelionato, registrada dias antes, dando conta de um crime da mesma natureza. As investigações prosseguem para esclarecimento total dos fatos.
A Polícia Civil comunicou a situação, também, ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que destacou dois fiscais agropecuários para analisarem o produto na delegacia e tomar as providências cabíveis pela instituição.
Os levantamentos prosseguem para apurar a procedência das sementes, bem como a origem dos sacos utilizados para embalar a mercadoria.
