Há 80 anos a energia elétrica chegava a Santa Vitória
Em 1941, a modernidade da energia elétrica chegou a Santa Vitória, com a instalação de um motor movido a vapor (tendo a lenha como combustível). Funcionou na Rua São Paulo, entre as ruas Cônego Ângelo e Matriz, aproveitando as águas de um canal de irrigação aberto nas proximidades do Córrego do Boi (aquele mesmo aberto pelos homens de Oscar José Bernardes, sob orientação de padre Ângelo Tardio Bruno, em 1904).
O anfitrião da iniciativa foi o fazendeiro Joaquim José da Silva, conhecido como Zé Malvino – na foto com a filha Cinira – que adquiriu o maquinário junto a Amadeu Marchiori, no vizinho município de Ituiutaba. O próprio Amadeu veio até o distrito para instalação de todo o aparato gerador de energia elétrica.
Os postes, com os fios de energia elétrica, tinham a extensão de poucos mais de 200 metros.
Na época, a concessão da energia era compartilhada com poucos moradores, que contribuíam financeiramente com Zé Malvino para o custeio com as despesas de manutenção do motor e da rede.
Anos mais tarde, o referido motor fora vendido ao comerciante Orlando Franzão.