Chiquinho Carroceiro resiste ao tempo e à tecnologia para ganhar um dinheirinho extra

Com a modernidade, muitos hábitos e costumes da sociedade mudaram ou foram esquecidos devido à tecnologia, que se tornou mais presente nas últimas décadas, sobretudo no século XXI.

Por longas décadas, a carroça foi usada como transporte pelas pessoas, tanto na zona rural quanto na cidade.

Historicamente, o município de Santa Vitória teve vários carroceiros prestadores de serviços à comunidade: Orlandino Alves de Lima, talvez um dos primeiros do lugar, chegou a ser eleito vereador em 1934, representando o Distrito na Câmara Municipal de Ituiutaba.

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Posteriormente, outros carroceiros fizeram história exercendo a profissão em Santa Vitória, dentre eles Euviro, Oscar, Duda, Arlindo, Luizão, Doca, Dedinho, Onobe, Geraldo, Adão Mendes, Galego, Zé Maria, João Jacaré e tantos outros.

Na atualidade, há pelo menos dois carroceiros que ainda resistem ao tempo em Santa Vitória, ou seja, que estão em plena atividade. Um deles é o aposentado Francisco Alves da Silva (Chiquinho), de 71 anos, que está há 25 anos na profissão.

Apesar de ser aposentado, Chiquinho Carroceiro diz que exerce a profissão para faturar um dinheirinho extra, além de “não ficar à toa em casa”.

Segundo ele, a prestação de serviço é feita durante a semana. No sábado, o atendimento vai até o meio-dia. O restante da semana é para descansar o animal que, segundo ele, “é muito bem cuidado”. A égua é chamada por ele de Castanha.

A égua Castanha acompanha seu Chiquinho na lida do dia a dia.

Dentre os serviços prestados, o carroceiro transporta mudança pequena, materiais de construção e outros objetos, desde que deem para ser levados na carroça.

Interessados nos serviços de Chiquinho Carroceiro podem entrar em contato pelo celular 9-9690-2213.

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