Cuidado: criminosos se passam por parentes para aplicar golpes por telefone

– Alô, sabe quem está falando? É seu primo. Não lembra de mim?

Geralmente, é assim que se inicia a ligação telefônica que, possivelmente, levará a um golpe. A sequência da conversa segue até o criminoso conseguir induzir a vítima a falar o nome de um parente distante, para então sustentar ainda mais a mentira e tornar mais real para que a vítima possa fazer tudo o que for solicitado, tais como pedido de ajuda financeira, etc.

Nesta quinta-feira, 2 de abril, um servidor público relatou ao Correio de Santa Vitória que recebeu uma ligação, onde o criminoso dizia que “era um primo distante, que o mesmo estaria chegando na cidade e que tentou induzi-lo a adivinhar quem era”.

Por conhecimento de causa, o tal servidor deu nomes fictícios, até que o criminoso desligou o telefone. “Por sorte e experiência, eu não caí no golpe, mas outras pessoas podem cair”, enfatizou ele, sugerindo uma reportagem sobre o assunto.

Dicas para não cair no golpe do primo

Peça um número para você ligar para o tal primo. Se esse número tiver DDD diferente do lugar em que ele disse que está, comece a desconfiar. Faça a mesma pergunta de lugar, situação e tudo mais, ao menos umas três vezes. Se houver respostas diferentes: mais uma chance de ser golpe. Finalmente: faça perguntas falsas sobre parentes falsos, principalmente possíveis irmãos e possível pai e mãe do tal primo. Respostas erradas: certeza. Não seja grosso. Em último caso diga que está ligando para a polícia da cidade em que supostamente o primo está. Nada melhor que a própria polícia para ajudar alguém em apuros. Se realmente o tal primo estiver em dificuldade: aceitará o apoio policial. Os golpistas, na hora que ouvem o nome polícia, desligam e só voltam a encher o saco depois que o seu telefone novamente cair na sequência.

Tchau, primo!

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