Coronavírus: Zema promete ampliar testes rápidos, que custam R$ 100 cada

Governador também disse que estudo vai mostrar impacto do fechamento do comércio e qual medida deverá ser tomada em cada região em relação a essa realidade

Com informações O Tempo 

O governo de Minas trabalha para aumentar a disponibilidade de testes rápidos no Estado. Segundo o governador Romeu Zema, cada exame desse tipo custa cerca de R$ 100. Ele reconheceu que a quantidade, porém, não será suficiente para atender a toda a demanda. As informações foram dadas durante entrevista concedida para a Rede Minas. 

“O Estado está fazendo uma quantidade (de testes rápidos) longe da suficiente. Essa semana, estamos trabalhando para que a Funed (Fundação Ezequiel Dias) tenha essa capacidade ampliada. O Governdo Federal estaria mandando dezenas de milhares desses testes, que são extremamente importantes para determinar que está apto a trabalhar ou quem precisa ficar recluso. Hoje, os testes demoram até sete dias para ficarem prontos e a pessoa não pode ficar sem saber se está ou não transmitindo o vírus. Estamos correndo atrás de ter a maior quantidade possível de testes rápidos”, informou.

 Sobre os hospitais de campanha no interior, Zema disse que a Polícia Militar já está mapeando locais que possam servir de base para atendimento de pessoas com covid-19, mas que a intenção é tentar reabrir leitos desativados em hospitais. “É muito mais fácil você ampliar leitos em UTIs onde já se funciona uma estrutura. Vamos trabalhar nesse sentido”, disse o governador.

Comércio

O governador também falou sobre a possibilidade de reabertura de comércio, que, no momento, é descartada.  O Ministério Pùblico solicitou informações à secretaria de Saúde sobre eventuais mudanças na política de restrição.

” Nós vamos informar ao Ministério Pùblico que está sendo feita um estudo de impacto sobre as atividades fechadas, porque em algum momento vai ter que abrir (o comércio).Não vai haver uma reativação sem planejamento, sem considerar os dados. Temos que considerar também que o Estado de Minas, pelo tamanho e pela diversidade, tem situações distintas.A região metropolitana, por exemplo, tem mais casos. Será que temos que dar o mesmo tratamento em todas as regiões? Esse estudo vai sinalizar isso e vai indicar o que podemos fazer de diferente conforme a região”, informou. 

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