Santa Vitória celebrou na última quarta-feira o lançamento do livro “O Roubo da Viatura”, nova obra do escritor Márcio José


Reportagem: Darci Filho
Com presença calorosa da comunidade, o lançamento do livro “O Roubo da Viatura”, que aconteceu na noite da última quarta-feira (21), na sede da ACISV/CDL, foi marcado por reencontros, afetos e o fortalecimento do compromisso com a memória popular do município. A obra reúne dezenas de contos pitorescos, carregados de humor, afeto e realismo, resgatando causos que fazem parte do imaginário e da história da cidade e de seus moradores.
“Este livro é feito de histórias que me foram contadas ao longo da vida, e que adaptei com todo carinho, acrescentando diálogos bem-humorados para dar ainda mais vida a elas. Outras nasceram de lembranças que vivem na memória dos santa-vitorienses — relatos que escutei, guardei no coração e agora divido com vocês”, explica o autor na apresentação.
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O jornalista e escritor Márcio José, nascido em 1967, é conhecido por sua paixão a Santa Vitória e dedicação à literatura memorialista e à preservação dos saberes e personagens do interior de Minas Gerais. Com “O Roubo da Viatura”, ele chega à marca de sete livros publicados, todos com forte ancoragem cultural, e que registram, de forma viva e bem-humorada, os modos de vida e os sotaques locais.
O evento contou com o apoio fundamental de parceiros locais, como o presidente da ACISV/CDL, Adãonete Rodrigues de Aquino, e o comunicador Reginaldo Araújo, da Band FM, ambos homenageados pelo autor por contribuírem para a valorização da cultura local. Márcio também reforçou a importância dos personagens para a construção das obras. “Registro aqui minha gratidão aos contadores de história de Santa Vitória, que deram uma contribuição fundamental para a construção desta e das outras obras lançadas”, destacou Márcio em seu discurso.
Durante o lançamento, o autor também reforçou a importância do livro impresso em tempos de transformação digital: “O crescente uso da tecnologia tem mudado os hábitos de leitura. Mesmo assim, sigo insistindo em cultivar o prazer de ler no papel. Há um charme especial nisso — e muito mais envolvimento”, afirmou.
Com 108 páginas e ilustrações, o livro foi publicado pela Editora MAGO, com capa assinada pelo chargista Cazo e revisão final do próprio autor. A diagramação ficou a cargo do escritor e editor Edson Angelo Muniz.

