Ponte antiga sobre o Rio Grande, na divisa entre MG e SP, é interditada pela Defesa Civil

Com informações G1 Triângulo

A Defesa Civil de Delta, no Triângulo Mineiro, interditou a Ponte da Revolução, na antiga BR-050 sobre o Rio Grande, para garantir a segurança da população e das equipes técnicas envolvidas na avaliação estrutural da edificação. A ponte liga os municípios de Delta e Igarapava (SP), fazendo a divisa entre os dois estados.

A interdição foi um pedido do procurador da República Leonardo Andrade Macedo e deve se manter vigente até que laudos técnicos atestem a segurança da ponte.

O pedido do Ministério Público Federal (MPF) ocorre diante da identificação de rachaduras transversais nas faixas, conforme vistoria técnica preliminar realizada pela Defesa Civil, pelo Departamento de Engenharia Municipal de Delta e demais órgãos responsáveis.

——CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE—–

A TV Integração solicitou notas para os órgãos responsáveis e aguarda retorno.

Situação da Ponte de Ferro sobre o Rio Grande, entre Igarapava (SP) e Delta (MG) — Foto: Lindomar Cailton/EPTV
Situação da Ponte de Ferro sobre o Rio Grande, entre Igarapava (SP) e Delta (MG) — Foto: Lindomar Cailton/EPTV

Providências em andamento

Ainda de acordo com a Defesa Civil, estão sendo realizados laudos técnicos para avaliação da integridade da ponte, além de articulação com os órgãos competentes (citados o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) também foi acionada para que informe a possibilidade da universidade realizar o laudo técnico na Ponte da Revolução.

Em comunicado publicado nas redes sociais, o órgão também afirmou que dará informações contínuas à população sobre os desdobramentos da situação e medidas adotadas.

Ponte histórica

A história ponte de ferro foi inaugurada em 1915, construída pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Inicialmente, a matéria-prima foi importada da Alemanha e as últimas peças que faltavam foram trazidas da Inglaterra por causa da Primeira Guerra Mundial.

Atualmente, ela é muito usada por trabalhadores de usinas sucroalcooleiras da região e rota de caminhões que transportam cargas entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *