Bancos alertam para novo golpe que pode tirar seu dinheiro; saiba como funciona

Com informações O Tempo

Um novo golpe, que simula uma falsa investigação policial sobre agências bancárias, é o novo mecanismo utilizado por criminosos para tentar tirar dinheiro da população. O alerta foi feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nesta quinta-feira (10). O modo de aplicação da fraude segue o mesmo de outras práticas. 

Os golpistas entram em contato, via ligação, e realizam uma manipulação psicológica a quem atende ao telefonema para obter informações confidenciais e as transações financeiras desejadas. Neste caso, chamado de golpe da falsa investigação, os criminosos estão ligando para clientes e informam que a agência bancária e ou gerente da instituição em que a pessoa possui conta está sob investigação.

Durante a conversa, os bandidos chegam a enviar um boletim de ocorrência falso para tentar dar credibilidade ao golpe. A partir daí, dizem que para a proteção do cliente, ele deve transferir seus recursos para favorecidos indicados por eles enquanto durar a investigação criminal.

“Esta abordagem é golpe. Os bancos, entidades ou autoridades policiais nunca pedem que clientes façam transações bancárias. Se receber este tipo de contato, encerre-o na hora. Se tiver dúvidas sobre sua agência, esclareça qualquer informação fora do normal nos canais oficiais do banco”, alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

O representante da Febraban também ressalta que os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, pagamentos ou estornos de transações nestes contatos.

“A Febraban também informa que os criminosos estão usando o nome da entidade neste golpe e esclarece que a Federação é uma associação civil sem fins lucrativos, que reúne instituições financeiras do país. No desempenho de suas atividades, a entidade não tem relacionamento direto com clientes e usuários do sistema bancário”, diz o órgão.

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