Jalles projeta moagem e 8,23 milhões de t, alta de 12% na safra 2024/25

Para a safra 2024/25 a Jalles projeta uma moagem de 8.230 milhões de toneladas, alta de 12% em relação ao processamento de cana realizado na safra 2023/24, quando a companhia moeu 7.350,1 milhões de toneladas. Segundo a companhia, em seu guidance, este valor considera a expansão de área de todas as suas unidades, o ganho de produtividade oriundo das áreas de renovação e as condições gerais do ambiente de cultivo.

A companhia deverá atingir 91,4% da sua capacidade de processamento, que atualmente é de 9.000 mil t. Conforme guidance já divulgado, a capacidade total de moagem deverá ser atingida na safra 2026/27. “Estamos otimistas com a safra 2024/25 e seguimos confiantes no cumprimento do planejamento estratégico para chegar na safra 2026/27 aos 9 milhões de toneladas de cana processadas. Para o ciclo 2024/25, é esperada maior disponibilidade de cana-de-açúcar, dada a expansão de área e renovação de nosso canavial, com bons índices pluviométricos e o incremento do mix para o açúcar nas Unidades”, afirmou a companhia em relatório de resultados divulgado em meados de junho.

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A produtividade, segundo a companhia, seguirá trajetória de aumento a exemplo da última safra. Um crescimento global do TCH na ordem de 4,4% é esperado para as três Unidades, chegando a 87,9 t/ha. A principal mudança na produção consolidada é no mix para essa safra. A empresa ai de 37,5% para 50,6% na produção de açúcar para o ATR total produzido.

De acordo com a Jalles, é esperado uma expansão na capacidade de produção de açúcar de aproximadamente 5%.

“Com o açúcar pagando um prêmio acima de 40% em relação ao etanol na maior parte da última safra, muitos produtores investiram na ampliação de suas fábricas e na construção de novas unidades. Em linha com esse movimento, a unidade de Santa Vitória deverá iniciar a produção de açúcar na safra 2024/25. A perspectiva é de uma capacidade adicional de produção de 200 mil toneladas, o que representa adição de 40% em relação à produção de açúcar do grupo realizada na safra 2023/24”, disse a companhia em seu último relatório.

Com a menor disponibilidade de cana-de-açúcar e o incremento do mix para o açúcar, a companhia espera uma redução na oferta de etanol para a safra 2024/25, mesmo com o aumento da produção do biocombustível a partir do milho. Com isso, é esperada uma evolução no nível de preços do etanol no próximo ciclo produtivo.

Os investimentos para a safra 2024/25  terão uma redução de 7,7% em relação ao realizado na safra 2023/24, segundo a companhia. A maior parte da variação negativa é reflexo do final do ciclo de expansão brownfield de 1 milhão de toneladas (IPO), a expansão do canavial da USV, a parte final da conclusão do investimento na fábrica de açúcar VHP da USV que ainda ficou parte para a safra atual e o retorno à média do percentual de renovação do canavial para as unidades do grupo.

Natália Cherubin para RPAnews

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