Segurança: saiba quais são as cidades do Triângulo e Alto Paranaíba que não registraram crimes violentos em 2023
Com informações G1 Triângulo
Um grande desejo de muitas famílias é poder viver em um local seguro. E se em cidades como Uberlândia e Uberaba os condomínios fechados são populares por questões de segurança, moradores de municípios menores como Cachoeira Dourada, Cruzeiro da Fortaleza, Douradoquara, Grupiara, Santa Rosa da Serra e Tapiraí podem dizer que vivem em locais seguros sem pagar mais por isso.
As seis pequenas cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba não registraram nenhum crime violento entre janeiro e outubro de 2023, conforme o Observatório da Segurança Pública. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) são considerados violentos os crimes de roubo, estupro, extorsão, homicídio, sequestro e cárcere privado.
Somadas, as populações de Cachoeira Dourada (2.315), Cruzeiro da Fortaleza (3.521), Douradoquara (1.829), Grupiara (1.392), Santa Rosa da Serra (3.382) e Tapiraí (1.690) não chegam a 15 mil habitantes.
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Tranquilidade
Cena difícil de imaginar em capitais e grandes cidades, ficar sentado na calçada é comum em Cachoeira Dourada, por exemplo. E foi essa possibilidade e a tranquilidade que atraíram o aposentado Luiz Carlos de Sousa.
Há sete meses, ele deixou Araguari e se mudou para Cachoeira Dourada. Aos 69 anos, o aposentado se sente em frente de casa e exercita o cérebro com palavras cruzadas durante horas.
“Aqui é uma cidade turística, porque temos uma prainha, um lugar muito aconchegante, uma cidadezinha maravilhosa”, disse Sousa.
No entanto, segundo o tenente da PM Bruno Ázara, a tranquilidade não é resultado apenas da pequena população. Grupos no WhatsApp criados por moradores ajudam no monitoramento de ações suspeitas, além de estratégias desenvolvidas pela Polícia Militar.
“Estamos iniciando um projeto de videomonitoramento na cidade para ajudar a manter essa pegada. Fazemos patrulhamentos nos bairros, contato com a população e nos feriados e fins de semana, fazemos o trabalho constante na orla da prainha, quando vários turistas nos visitam”, disse o tenente.