Seis pessoas são presas suspeitas de roubar usinas em Goiás

Com informações O Popular

A Polícia Civil de Goiás investiga uma associação criminosa suspeita de roubar usinas em usinas e propriedades rurais de Bom Jesus, Santa Helena e São Simão. Seis pessoas foram presas, dentre elas, duas mulheres. A ação cumpriu, na quinta-feira (7), 21 mandados de busca e apreensão. Ao todo foram apreendidos mais de R$ 10 mil em espécie e diversas maletas de armas.

De acordo com o delegado Marcos Gomes, as investigações começaram em março após uma usina de Bom de Jesus de Goiás, no sul goiano, ser roubada. Na ocasião, os criminosos renderam as vítimas com o uso de armas, violência e ameaça.

“Eles levaram caminhões e tratores” da usina. Durante a apuração, os policiais identificaram os suspeitos transitando com alguns dos veículos roubados em rodovias próximas à usina. As investigações também revelaram que as armas usadas por eles, estavam registradas nos nomes das esposas deles, que não tinham antecedentes criminais.

O delegado ainda contou que uma das armas, inclusive, foi apreendida com um com suspeitos no estado da Bahia, quando após um homicídio. Com isso, os investigadores concluíram que as armas registradas no nome dessas mulheres eram usadas em crimes em Goiás e outros estados. Duas delas foram presas nesta quinta-feira (7).

—–CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE—–

As mulheres desses investigados, que possuem diversas anotações criminais, tinham diversas armas de fogo registradas em seus nomes. Elas não tinham nenhuma anotação criminal. O que causou um certo espanto”, detalhou o delegado.

Dinheiro e armas apreendidas durante mandados de busca e apreensão.

“Uma das mulheres presas informou (em depoimento) que nunca realizou um curso para conseguir a posse de arma de fogo. Tudo teria sido organizado pelo marido dela e por outras pessoas que serão investigadas, porque existe todo um procedimento”, detalhou. Conforme o delegado, a outra mulher investigada nem chegou a pegar a arma registrada no nome dela.

A suspeita é de que o objeto esteja sendo usado em crimes. Então as armas eram só colocadas em nome delas para outras pessoas utilizarem. Mas para elas terem adquirido essa posse teriam que ter feito um curso, então existem pessoas que trabalham na venda e compra de armas que estão auxiliando na prática criminosa, que serão investigadas. Isso ocorreu após essa flexibilização de armas de fogo do Governo o anterior”, concluiu o delegado.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *