Vídeo: Fiúco comemora 100 anos de vida

O produtor rural aposentado Ernesto Gonçalves dos Santos, o popular Fiúco, completa 100 anos de vida nesta sexta-feira (10/11).

Completar um século de vida é pertencer à história do mundo de uma forma mais profunda, autêntica e rara, e hoje você alcança essa grande meta.

Parabéns por celebrar 100 anos!

Em destaque o centenário Fiúco ladeado pelo irmão Henrique, filha Eleuza e amigas.

História de vida

Ernesto Gonçalves dos Santos, filho primogênito de Domingos Moreira Gonçalves e Ernestina Pereira dos Santos, nasceu em 10 de novembro de 1923 no município de Campina Verde.

Por quê Fiúco?

Ainda criança de colo, a mãe – cujo nome era Ernestina, mas que era chamada de Ernesta, para diferenciar de seu tratamento, passou a chamar o filho Ernesto por “Fiúco”:- Esse aqui é meu Fiúco – dizia ela.

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A vinda para Santa Vitória

Já no ano de 1937, no auge de seus 14 anos de idade, Fiúco veio de mudança com os pais para a Fazenda Córrego do Bálsamo, município de Santa Vitória. O menino ajudava o pai em tudo, seja na lida com o gado existente (inclusive tirando leite) ou na formação de lavoura da propriedade.

O casamento

Em 10 de maio de 1948, casou-se com a santa-vitoriense Luzia Martins dos Santos (ela nascida em 10/06/1929), em cerimônia celebrada pelo Padre Francisco Benfica Breyner. O casal teria sete filhos: Shirley, Sirlene, Edmar, Gislene, Eleuza, Aparecida e Elizabeth.

Um prestador de serviços

No ano de 1951, Fiúco comprou uma caminhonete, que era utilizada nos afazeres da fazenda, além de alguns fretes para fazendeiros circunvizinhos. Muitas das vezes, dava socorro a pessoas doentes, conduzindo-os até Ituiutaba. Na época, nomeado festeiro por Padre Geraldo Nunes Costa, a mesma caminhoneta era usada para a coleta das prendas na região, para o festejo de Nossa Senhora D’Abadia, e de São Sebastião, que era comemorado junto em 15 de agosto.

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A famosa “Máquina do Fiúco”

Já em 1960, no intuito de dar estudo aos filhos, Fiúco veio de mudança para a cidade. Na mesma época, montou uma máquina de beneficiamento de arroz em sociedade com o cunhado Amador José dos Santos, denominada Celerealista Aparecida.

Pouco tempo depois, seu cunhado desistiu do negócio, e Fiúco adquiriu sua parte. Porém, encerrou as atividades em 1978, e tanto o prédio do referido estabelecimento, bem como um armazém construído ao lado, foi cedido para aluguel, até ser vendido recentemente. Nesse ínterim residindo em Santa Vitória, Fiúco deu grande contribuição para o desenvolvimento da cidade.

Contribuindo com a Saúde, a Educação e a Justiça

Na condição de vicentino, colaborou para a construção da Vila dos Vicentinos e do Hospital da mesma entidade (cujo prédio foi cedido posteriormente para funcionar o Hospital Genésio Franco de Moraes). Antes disso, havia contribuído com a criação da Fundação Clóvis Salgado, que mais tarde se tornaria na Escola Estadual Prefeito José Franco de Gouveia. Ainda recente, contribuiu para a construção do edifício do Fórum local.

Hoje, com 100 anos incompletos, o campina-verdense Fiúco ainda reside em Santa Vitória, juntamente com a esposa Luzia. Ele, que viu a cidade crescer e se desenvolver, faz parte de nossa história. Afinal, já são 86 anos residindo na boa terra, portanto, é digno de reconhecimento pelo trabalho desempenhado em favor de nossa gente, como também é digno de ser tratado de santa-vitoriense.

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