Uma semana depois, segundo explosivo de guerra de quase 100 anos é encontrado em Uberaba

Coletor de materiais recicláveis encontrou a bomba usada durante a Revolução Constitucionalista de 1932 na zona rural de Uberaba. No dia 11 de setembro, um casal achou um explosivo semelhante durante pescaria em Delta.

Com informações G1 Triângulo

Um coletor de materiais recicláveis encontrou um explosivo de guerra enquanto trabalhava na zona rural de Uberaba na segunda-feira (18). O artefato é o segundo do tipo encontrado na região em uma semana, depois que um casal recolheu um objeto semelhante durante uma pescaria em Delta e o levou para casa.

O 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército de Uberlândia foi acionado para detonar o artefato nesta terça (19). Segundo o setor de Comunicação do batalhão, o explosivo – uma granada de morteiro 81 mm – estava em uma fazenda onde um caminhão recolhia materiais recicláveis.

Ao encontrar o artefato, o coletor colocou o objeto em uma caixa de papelão e a deixou em um terreno na área urbana. Em seguida, ele chamou a Polícia Militar (PM), que isolou a área.

Explosivo guerra encontrado Uberaba — Foto: 36º Bimec/Divulgação
Explosivo guerra encontrado Uberaba — Foto: 36º Bimec/Divulgação

Conforme o Exército, assim como a bomba encontrada em Delta, o explosivo achado pelo trabalhador em Uberaba tem quase 100 anos e também foi usado na Revolução Constitucionalista de 1932.

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ENTENDA: A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado liderado pelo estado de São Paulo com o objetivo de retomar o poder democrático e a promulgação de uma nova Constituição, depois que Getúlio Vargas tomou o governo em 1930 e tirou a hegemonia paulista e mineira.

“O Exercito Brasileiro orienta que qualquer cidadão ou cidadã que encontrar um artefato explosivo, não deverá tocar no material. Deverá de imediato marcar o local e procurar uma instituição de segurança pública, a qual irá acionar os órgãos competentes para recolher e realizar os procedimentos com segurança a população durante a destruição do artefato explosivo”, orientou a corporação.

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