Hoje, 25 de julho, é comemorado o Dia do Motorista
O Dia do Motorista é comemorado anualmente em 25 de julho.
Este dia é uma homenagem aos profissionais que trabalham com o “pé na estrada”, seja transportando mercadorias ou pessoas por diversos lugares do país.
Nesta data, as cooperativas de motoristas de cada estado organizam campanhas de conscientização para que a população e condutores saibam da responsabilidade do ato de dirigir.
Oportunamente, o Correio de Santa Vitória homenageia dois ilustres conhecidos caminhoneiro que fizeram história no Município.
Eurípedes do Ataíde
O caminhoneiro Eurípedes Gonçalves Pinto nasceu em Gurinhatã (MG) em 12 de setembro de 1936. Aos sete anos, veio para o município de Santa Vitória na companhia dos pais Ataíde Gonçalves Pinto e Jerônima Cândida de Oliveira.
Eurípedes do Ataíde, como é popularmente conhecido, iniciou na profissão de caminhoneiro aos doze anos de idade, transportando barro de cerâmica e tijolos no caminhão pertencente a Oton Paranaíba e Zequinha Coelho.
Posteriormente, atuou no transporte de graneleiros, carga seca e, por último, no transporte de bovinos.
Por mais de 70 anos, trabalhando como caminhoneiro, Eurípedes diz conhecer todos os estados da federação, tendo enfrentado vários perrengues nas estradas pelo Brasil afora.
Casado com Jenair Maria Gonçalves, é pai de quatro filhos: Rodrigo, Ivanúzia, Tânia e Sandra.
Zé Alfredo
Em 1950, o santo-antoniense José Antônio de Morais, no auge de seus 15 anos de idade, deixou o estado do Rio Grande do Norte e veio morar no município de Santa Vitória.
Em meio ao trabalho, Zé Alfredo conheceu Diva Nunes de Morais, com quem se casou em 1960. Juntos, tiveram três filhas: Luciana, Luciene e Lucíula.
Já em 1970, adquiriu o primeiro caminhão boiadeiro de Santa Vitória, um Mercedes Bens ano 1970. Foi financiado em cinco anos pelo amigo e fazendeiro Juarez Bernardes, porém, quem pagava era o motorista Zé Alfredo e, assim que quitou a última prestação, o caminhão foi passado para o seu nome.
Alguns anos após adquirir o referido caminhão, vendeu o veículo e comprou um novo, também Mercedes Bens ano 1975.
No ano de 2005, por motivos de saúde, vendeu o caminhão. Foi um momento difícil nessa altura da vida, mas, em seu interior, na consciência, Zé Alfredo estava ciente que havia cumprido o seu dever.
Zé Alfredo morreu em 2021, aos 85 anos de idade.