Modernização da UHE São Simão terá R$ 300 milhões este ano

SPIC Brasil concentra este ano suas obras de modernização no pacote nº 5, que abrange os principais equipamentos da usina do Paranaíba

Com informações EnergiaHoje

As obras de modernização da UHE São Simão, de 1.710 MW, terão este ano investimentos de R$ 300 milhões, segundo informou ao EnergiaHoje a SPIC Brasil, empresa de capital chinês que é a concessionária da usina desde setembro de 2017, quando arrematou a usina em leilão por R$ 7,18 bilhões.

De acordo com a empresa, as obras este ano estarão concentradas no quinto dos sete pacotes em que está dividida a modernização da usina, o maior de todos, que concentra cerca de 70% do investimento total, orçado em R$ 1 bilhão, iniciado em 2019. O consórcio formado pelas empresas GE Hydro e PowerChina é o encarregado da execução do pacote.

Essa etapa das obras, segundo informou a geradora, abrange a modernização de todos os equipamentos da Casa de Força e da Tomada D’Água, além das seis unidades geradoras (UGs) da hidrelétrica. Os serviços contemplam ainda a modernização dos mecanismos auxiliares de geração elétrica, conhecidos no jargão setorial como BOP (Balance of Plant). A obra total está prevista para durar nove anos.

Última hidrelétrica do rio Paranaíba antes que ele se uma ao rio Grande para formar o rio Paraná, São Simão é uma das UHEs apontadas em estudo da EPE como passíveis de ampliação com a instalação de novas UGs em “poços” já existentes nas estruturas das suas barragens com esse objetivo.

No caso da usina da SPIC Brasil, esses “poços” permitiriam a adição de quatro UGs com a mesma potência das atuais (285 MW), elevando sua capacidade instalada em 1.140 MW, para 2.885 MW, o que a transformaria na sexta maior UHE exclusivamente brasileira (exclui Itaipu).

O estudo da EPE inclui São Simão no grupo B em termos de preparo para essa ampliação. Significa que ela tem as principais estruturas para a ampliação parcialmente implantadas. A SPIC Brasil já manifestou interesse em executar a obra, desde que as condições regulatórias sejam estimulantes ao investimento.

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