Amigos e parentes fazem passeata para pedir justiça no caso Ana Carolyna

Parte das informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Familiares e amigos de Ana Carolyna Souza e Silva, de 27 anos, morta durante uma ação policial em Santa Vitória, realizou um manifesto na tarde desta segunda-feira (19) pedindo justiça sobre o caso.

A concentração foi em frente a Igreja Nossa Senhora das Vitórias, e seguiu pelo centro da cidade, passando pela Delegacia de Polícia Civil, Fórum, Câmara Municipal e Prefeitura

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Uma comissão de organização da passeata foi recebida no gabinete do prefeito Salim Curi.

Para esta terça-feira (20), está prevista agenda da referida comissão com o delegado Rafael de Freitas, que investiga o caso.

RELEMBRE O CASO

Na noite do dia 30 de outubro, Ana Carolina estava em uma pizzaria no centro da cidade, quando fora alvejada por policiais militares. A jovem foi atingida por três tiros, chegou a ser levada a uma unidade de saúde, mas não resistiu.

A PM afirmou em NOTA que Ana sacou uma arma e apontou para eles e, por isso, os militares atiraram.

Segundo a mãe de Ana, a filha estava em uma comemoração da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, junto a um grupo de pessoas. Em um determinado momento, Ana levou a filha de 10 anos ao banheiro e, depois, foi comprar salgado. Neste momento, os policiais abordaram ela.

‘”Foi brutal o que fizeram com ela e quero justiça. Vou usar todos os meios. Quero justiça”, disse Meyre Souza.

Já de acordo com a PM, eles receberam uma denúncia de que uma mulher estava armada no meio da população, na Praça Francisco dos Reis Goulart.

A equipe foi até o local e a abordou. Porém, Ana “desobedeceu a ordem dos militares” de colocar as mãos para o alto. A PM também afirma que ela pegou a arma e apontou para os militares.

A polícia disse que “diante injusta e iminente agressão, efetuaram disparos de arma de fogo para defesa própria e de terceiros”. Após ser atingida, a jovem foi levada ao Pronto Atendimento de Santa Vitória, mas não resistiu. Depois, foi confirmado que se tratava de uma arma de brinquedo.

“A PMMG esclarece, ainda, que foram tomadas as providências de Polícia Judiciária Militar para apuração da ação policial e encaminhamento à Justiça Militar de Minas Gerais”, finalizou a NOTA.

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