Adolescente que planejou ataques em escolas duas vezes é apreendido em MG

Com informações O Tempo

O menor de 15 anos foi apreendido durante uma operação da Polícia Civil; ele tentou comprar uma arma de fogo

Um adolescente, de 15 anos, que planejava massacres escolares foi apreendido durante a manhã desta sexta-feira (16), em Campina Verde, na região do Triângulo Mineiro. Essa teria sido a segunda vez em que o menor organizava esse tipo de crime.

O adolescente foi apreendido durante uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais. Segundo os investigadores, o menor tentou comprar uma arma de fogo, que seria utilizada por ele nos ataques.

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Escolas de MG no alvo dos adolescentes

Essa não é a primeira vez em que um adolescente é apreendido por planejar ataques em escolas em Minas Gerais. Em agosto deste ano, um menor de 14 anos foi apreendido por planejar atacar uma escola da rede pública de Governador Valadares, na região do Rio Doce. O garoto foi apreendido pós denúncias da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da embaixada dos Estados Unidos em Brasília. 

Segundo a investigação, ele fazia parte de uma rede nacional que tem como objetivo organizar massacres nas unidades de ensino de todo o país.

De acordo com o delegado do caso, o grupo articula ações semelhantes ao da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), ocorrido em março de 2019. Na ocasião, um adolescente e um homem encapuzados atacaram a unidade de ensino e mataram sete pessoas. Em seguida, um deles atirou no comparsa e, então, se suicidou.

Outro caso de grande repercussão, ocorreu em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Quatro adolescentes, sendo dois de 14 anos, um de 16 e outro de 17, realizaram ataques nas escolas municipais Professora Maria Martins “Mariinha” e José Silvino Diniz, localizadas na Regional Petrolândia.

Eles destruíram carteiras e picharam as paredes de uma das unidades de ensino com referências ao nazismo. Eles picharam suásticas e o nome de Hitler, líder do nazismo alemão. Os vândalos também destruíram uma exposição em referência ao Dia da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro. 

A ação, segundo a Polícia Civil, foi uma forma que os adolescentes encontraram para chamar a atenção da comunicade escolar. Eles, que são alunos destas duas escolas, disseram que se sentiam perseguidos. Um dos adolescentes contou ainda que o jogo eletrônico “Bully”, onde o personagem tenta vingar a perseguição na escola, serviu de referência para o ataque.

O nome do jogo foi pichado nas paredes de uma das escolas. Os autos da investigação da Polícia Civil serão encaminhados para o Ministério Público de Minas Gerais, que definirá sobre a aplicação de penas aos adolescentes ou responsáveis.
 

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