Varíola dos macacos: Uberlândia chega a 6 infectados pela doença

Cidade registrou mais duas confirmações, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Mais dois casos de varíola dos macacos foram confirmados em Uberlândia, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A informação foi confirmada neste sábado (20).

A primeira confirmação na cidade foi no dia 5 de agosto. No último dia 16, mais três casos foram confirmados em Uberlândia. A SES-MG não divulga detalhes individuais sobre os pacientes, porém, informou que a maioria são homens de 21 a 61 anos.

No Triângulo Mineiro, Uberaba confirmou o primeiro caso no dia 12.

“Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, complementou a pasta.

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Situação em MG

De acordo com a SES-MG, 174 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outros 372 casos foram descartados e 574 são investigados.

Um caso confirmado que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clinicas graves evoluiu para óbito no dia 28 de julho. Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas.

No estado ainda há uma jovem de 26 anos infectada, sendo a única mulher com a doença em Minas Gerais. Um dos 144 pacientes está internado e recebe acompanhamento médico.

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O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto por meio da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

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