Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado em Uberlândia
Informação foi divulgada nesta sexta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde de Saúde.
Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em Uberlândia. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (5).
Ainda conforme a SES-MG, outros quatro casos são considerados suspeitos. Com o caso confirmado, a cidade chegou a 10 notificações da doença, sendo que cinco foram descartadas. A pasta também informou que todas notificações estão sendo monitorados pelas secretarias municipais.
Em nota, a Prefeitura de Uberlândia informou que foi notificada do caso e segue os critérios de monitoramento e acompanhamento de acordo com o protocolo de doenças infectocontagiosas.
“A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que já foi notificada oficialmente sobre o caso positivo e que, no momento, segue os critérios de monitoramento e acompanhamento de pacientes, conforme protocolos de doenças infectocontagiosas, enquanto aguarda elaboração de normas mais específicas para a Monkeypox por parte da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e do Ministério da Saúde.”
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Situação em MG
De acordo com a SES-MG, 81 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outros 158 casos foram descartados, 291 são suspeitos e 2 casos foram classificados como provável.
Um caso confirmado que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clinicas graves evoluiu para óbito em 28 de julho. Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas.
Todos os casos confirmados são em pessoas do sexo masculino, com idades entre 21 e 55 anos, em boas condições clínicas.
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O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
- Da mãe para o feto através da placenta.
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.