Adolescente morre após receber descarga elétrica no portão da casa do vizinho em Tupaciguara

Caso é investigado pela Polícia Civil da cidade. Proprietário do imóvel disse que local estava recebendo obras e, por isso, ligação elétrica estava irregular, mas família contesta a versão.

Com informações TV Integração

A Polícia Civil investiga a morte de um adolescente de 13 anos, que morreu na última quinta-feira (7), ao ser atingido por uma descarga elétrica no portão da casa de um vizinho em Tupaciguara.

A vítima é João Paulo Fernandes Silva. Conforme a Polícia Militar (PM), uma ligação clandestina instalada próximo ao portão eletrificou toda a estrutura, e ao encostar na ligação com fios desencapados, conectados diretamente a um padrão de energia, João Paulo recebeu o choque.

Ainda conforme a polícia, o proprietário do imóvel, de 71 anos, disse que estava reformando a residência e fez a ligação irregular para utilizar um equipamento elétrico da obra. Mas familiares contestam a versão, alegando que os fios serviriam para afastar crianças e possíveis ladrões que quisessem invadir o imóvel.

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João Paulo Fernandes Silva, de 13 anos, que morreu em Tupaciguara — Foto: Reprodução/TV Integração

Investigações

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os fatos e, em um primeiro momento, trabalha com a possibilidade de homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. Porém, dependendo das investigações, pode ser classificado como homicídio doloso.

“Com base na ocorrência, instauramos inquérito policial para apurar a morte da vítima, e já foram ouvidas as principais testemunhas e o investigado. Também foram requisitados laudos periciais e falta basicamente algumas diligências para concluir a investigação”, detalhou o delegado da Polícia Civil Diego de Moares.


Devido ao medo de sofrer represálias de moradores, o idoso deixou a cidade. A TV Integração tentou contato com ele para comentar sobre o ocorrido, mas as ligações não foram atendidas.

Segundo a polícia, por não haver elementos suficientes para a prisão, o dono do imóvel não foi preso no dia do crime.

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