A história da torre mal assombrada
Nos idos de 1957, na cidade de Mateira (GO), uma mulher de origem negra foi agredida pelo marido, com golpes de machado.
Na época, a tal mulher fora trazida para Santa Vitória, mais precisamente para a fazenda do senhor Jorge Turco, na região do Ribeirão do Canal. O fazendeiro era conhecedor do ramo farmacêutico e era muito famoso por curar pessoas enfermas.
A mulher sobreviveu por alguns dias, mas devido aos ferimentos, veio a óbito. O enterro foi no Cemitério de Santa Vitória.
Devido à investigação policial, o corpo da tal mulher foi exumado para perícia, sob a tutela do delegado Chico Martins.
Feito os trabalhos, os restos mortais da mulher fora colocada numa caixa de papelão, que vinha com soda cáustica na época.
Não se sabe o motivo, mas após a perícia, a caixa foi alojada sobre o forro acima do coro da Igreja Nossa Senhora das Vitórias, ou seja, no alto da torre.
Logo, o assunto espalhou rapidinho pela cidade, deixando em pane alguns moradores da cidade.
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Naquela ocasião, o coroínha da igreja era o menino Toninho Franzão.
Vez em quando, Toninho era encarregado de bater o sino, e hora e outra a corda do sino engarranchava na fresta da tábua. O menino, então, subia a escada até à proximidade do sino e liberava a passagem da corda, momento em que visualizava os restos mortais da referida mulher.
– Eu descia arrepiando. – Conta Toninho.
Na época, fiéis da igreja imploraram ao padre Geraldo para que retirasse a tal caixa com os restos mortais da mulher, pois estava afugentando as pessoas das missas. A igreja estava sendo considerada assombrada.
Ante ao pedido, padre Geraldo tratou de procurar o delegado Chico Martins para que retirasse a bendita caixa com os restos mortais da igreja.
O delegado logo permitiu o ato, mas coube a Hildebrando Leal de Souza, que prestava serviço à igreja, de executar o enterro daqueles restos mortais.
Feito então o enterro, a frequência às missas voltou à normalidade.
Fui criada até aos 16 anos nesta cidade, nunca mais havia tido notícias, mas agora com tecnologia posso acompanhar tudo é com o correio fico informada de tudo , gostei muito da publicação das datas de aniversário, pude ver dona Queroza amiga e seus sobrinhos , crescemos juntos!! Mas falta muita gente aí do lado dela, família grande!! Faltou a Nair , a filha , será que não está mais por aí? Ao correio , muito obrigada!! Moro em São Paulo capital há 50 anos!!