Butantan deve quebrar acordos com prefeituras
Isso vai ocorrer logo quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial das doses, o que está previsto para este domingo (17); capital mineira seguirá o Plano Nacional de Imunização (PNI)
Com informações O Tempo
Com a exclusividade firmada em contrato com o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan, que produz em parceria com a chinesa SinoVac a vacina CoronaVac, contra a Covid-19, deve quebrar acordos feitos com as mais de 180 prefeituras que tentaram comprar doses para imunizar sua população.
Isso vai ocorrer logo quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial das doses, o que está prevista para este domingo (17).
Na segunda-feira (18), o governo federal confirmará a exclusividade de compra, e o imunizante será distribuído somente pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
“O Instituto Butantan esclarece que todos os contratos firmados com o Ministério da Saúde possuem cláusula de exclusividade. Não há nenhuma novidade em relação a essa questão. A partir do momento em que o Butantan fornece as doses ao órgão federal, cabe ao Programa Nacional de Imunizações distribuí-las aos estados, conforme os quantitativos solicitados pelas Secretarias de Saúde, inclusive a de São Paulo”, informa a instituição em nota à reportagem.
O Butantan afirma, contudo, que o contrato de exclusividade é válido apenas para o Brasil, e, com isso, negociações para “fornecimento da vacina a outros países” não serão impactadas. “As 46 milhões de doses que serão fornecidas ao Ministério da Saúde incluem as 10,8 milhões que foram adquiridas da biofarmacêutica SinoVac e já estão em solo brasileiro”, conclui o breve texto.
O início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, que, conforme declarado exaustivamente pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, começará “no mesmo momento” em todas as cidades e Estados. A data especulada é para o próximo 20 de janeiro.