PCMG de Itapagipe prende associação criminosa de estelionatários em ação controlada
A operação contou com o apoio das equipes de Ituiutaba, Monte Alegre e da Polícia Civil de São de Paulo – Jales.
Na segunda-feira (08), a equipe da PCMG de Itapagipe foi procurada pelo proprietário de um depósito de materiais agrícolas noticiando ter sido vítima de estelionato.
Segundo informou, na semana passada os suspeitos se passaram por um de seus clientes e encomendaram materiais a serem transbordados para o caminhão da associação criminosa, na região de Ituiutaba. O prejuízo da vítima somou R$ 38.000,00.
Os suspeitos combinaram nova entrega de materiais a se realizar nta segunda-feira. Dessa vez o prejuízo seria de R$ 22.800,00. De posse das informações, a equipe da PCMG de Itapagipe verificou se tratar de golpes aplicados por associação criminosa atuante na região do triângulo mineiro e interior de São Paulo, cujo “modus operandi” é sempre o mesmo. “Eles entram em contato com lojas de materiais agrícolas se passando por clientes antigos, efetuam compra de arames lisos a ser paga posteriormente e combinam um local para o transbordo da carga, ou seja, para transferir a carga para o caminhão da associação que é sempre o mesmo utilizado” -disse Rafael Gomes, delegado de Itapagipe.
Em contato com as equipes de Ituiutaba e Monte Alegre, levantou-se informações de que a associação já era investigada por essas equipes. Inclusive, uma equipe de investigadores da PCSP do município de Jales (SP) estava em Ituiutaba levantando informações sobre os integrantes, por estelionato praticado em solo paulista. “Percebendo estar diante de rara oportunidade de prisão dos membros do grupo, decidimos realizar uma ação controlada da entrega, no intuito de prender em flagrante os suspeitos” – narrou Rafael Gomes.
No local da entrega, além da prisão dos indivíduos que conduziam o caminhão da associação, o líder do grupo foi preso após perseguição policial em Ituiutaba.
A PCMG já havia identificado o líder previamente, durante as investigações, havendo informações de que ficava responsável por realizar rondas no local do transbordo para garantir que a entrega se realizasse com sucesso, sem intervenção policial.
Estima-se que o somatório dos golpes aplicados pelo grupo passa da quantia de R$ 150.000,00. A
s investigações seguem no intuito de identificar eventuais bens adquiridos como proventos dos delitos.