Jovem de Perdilândia é destaque na pesca esportiva

Desde criança, a perdilandense Maria Júlia de Oliveira acompanhava o pai Júlio César em diversas pescarias. “Sempre gostava de ir com ele, nem que fosse para passear”, conta ela.

Maria Júlia não se recorda bem com que idade iniciou as primeiras pescarias.

Segundo a jovem, em meados dos anos de 2000 seu pai começou a participar de torneios de pesca esportiva em São Simão, em Goiás. “Depois de nascida e alcançar uma certa idade, meu pai começou a me levar com ele nestes eventos, juntamente com a minha mãe (Valéria Lima). Assim, fui me interessando cada vez mais pela pesca esportiva e pelo arremesso”, disse ela.

O gosto de Maria Júlia pela pesca esportiva começou ainda criança.

Hoje, Maria Júlia participa de torneios de arremesso e tornou-se conhecida por ser na maioria das vezes a única mulher a participar dessa modalidade. “Já ganhei alguns troféus, e meu favorito é um que fiquei empatada em terceiro lugar, e uma das pessoas que estava comigo no empate foi justamente o meu pai. Aliás, este foi o primeiro troféu que ganhei da etapa Tucuna Master. Foi em Fronteira (MG), no ano de 2017, e fiquei muito feliz”, enfatizou.

Dois anos depois, na etapa Apemgo realizada em Santa Vitória, Maria Júlia foi campeã do Torneio de Arremesso.

Já o maior tucunaré pescado por Maria Júlia, mediu 55,5 centímetros, pego no Rio Paranaíba, na represa de Perdilândia.

No primeiro troféu conquistado por Maria Júlia, em 2017, ficou empatada justamente com o pai Júlio César.
Maria Júlia com o pai Júlio César.
Maria Júlia: “É minha pretensão continuar realizando a pesca esportiva e o arremesso”.

A jovem pescadora, hoje com 17 anos, disse continuará praticando a pesca esportiva e o arremesso. “São duas coisas que gosto muito e, com certeza, sou muito orgulhosa por meu pai participar e ser um grande competidor. Hoje ele está entre um dos melhores do Brasil e, se Deus quiser, um dia também chegarei lá”, disse Maria Júlia. “Se tem uma coisa que eu prezo e recomendo é que pratiquem a pesca esportiva e que nunca deixem isso acabar e preservar os nossos tucunarés. Hoje tem muito matador e isso vai só diminuindo, pois temos uma ótima represa e devemos cuidar para que continue assim”, pontuou.

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